Plantas Medicinais – Do cultivo ao Consumo

Plantas Medicinais – Do cultivo ao Consumo

As plantas medicinais são, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), todo e qualquer vegetal que possui, em um ou mais órgãos, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam precursores de fármacos semi-sintéticos Para usá-las, é preciso conhecimento sobre a planta e também como cultivá-la de forma com que seja manuseada da forma correta para seu completo desenvolvimento. O cultivo de espécies medicinais envolve irrigação, luminosidade, substrato/solo adequado, adubação e conhecimento sobre o tempo para a colheita.

Hortelã: A hortelã, segundo a Embrapa, é uma planta com muitas utilidades, e muito usada por possuir cultivo fácil, por ser uma planta rústica suporta bem geadas e só depende do solo ser enriquecido com matéria orgânica e estar úmido constantemente. É muito indicado udo de suas folhas em chás para problemas respiratórios, por possuir propriedades: analgésica, expectorante, descongestionante, anti-inflamatório entre outras. Além disso, é uma planta mundialmente conhecida largamente utilizadas nas indústrias farmacêutica seja como planta medicinal ou como aromatizante. Suas folhas são oval-lanceoladas e serrinhadas, de cor verde arroxeada e tem um forte aroma refrescante. A hortelã se propaga por rizomas/estolões, para seu plantio deve-se utilizar o espaçamento de 20 x 30cm, e se possível verificar o pH do solo (que deve estar entre 6 e 7). A planta se desenvolve melhor em solos arenosos porém, se adapta facilmente à outros tipos de solo contanto que ele esteja úmido e em local sombreado. Suporta climas com altas temperaturas desde que bem irrigada.

A adubação após o corte (que pode ocorrer até três vezes ao ano), tende ser feita com esterco de gado ou de aves. Camomila: A camomila é largamente utilizada nas indústrias de medicamentos e cosméticos, são encontradas em balas, perfumes, higiene pessoal, entre outros, com o poder de calmante. O chá das flores frescas ou secas é delicioso e suave, tradicionalmente preparado como calmante e até mesmo para tratar as cólicas dos bebês, utilizada também no clareamento da pele. É indicado para inflamações de pele e em geral, ansiedade, insônia, prisão de ventre, enjoos e inflamações de boca e garganta.

Deve ser cultivada sob sol pleno, solo drenável e com matéria orgânica, e irrigado a intervalos regulares. Tem sua preferência por clima ameno e não tolera calor excessivo (UOL/Embrapa).Segundo a Embrapa, o espaçamento entre as plantas deve ser 20 x 30cm, sendo propagadas por sementes, e prefere um solo fértil e bem drenado com pH entre 6 e 7,5 e ricos em matéria em orgânica, recomenda-se a aplicação de esterco de gado e de ave quando no plantio.

Erva Cidreira: Por conter ácido rosmarínico, propriedades analgésicas, relaxantes e anti-inflamatórias podem ajudar a relaxar os músculos, liberar a tensão, o que pode contribuir para o alívio das dores de cabeça. A melissa, como também é conhecida, aprecia solos úmidos e ricos em nutrientes. Segundo a Embrapa para seu cultivo o espaçamento deve ser de 50 x 70 cm entre plantas. Adaptando-se bem a vários tipos de solos, com preferência por aqueles com boa drenagem, podendo ser plantada em bordadura de hortas. Recomenda-se uma adubação com esterco de gado bem curtido, de aves ou composto orgânico, quando necessário. É uma planta de clima quente e úmido, sendo uma ótima opção para fazer a bordadura de hortas devido a sua fácil adaptação.

De forma geral, as plantas medicinais podem ser utilizadas também como temperos e serem cultivadas em residências utilizando-se vasos com substrato e matéria orgânica, irrigação diária e luminosidade na maior parte do dia. Suas mudas ou sementes podem ser encontradas em casas agropecuárias.


Alunos do curso de Engenharia Agronômica (2º semestre) :Lucas Silva, Gabriel Pelicia, Gustavo Portela, Kauan Euclides,Amauri Andrade, Leonardo Alves, João Pedro Valente.