De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, cerca de 5% da população é surda e, parte dela, utiliza a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como auxílio para a comunicação. Na prática, esse número representa 10 milhões de pessoas, sendo que 2,7 milhões não escutam absolutamente nenhum ruído sonoro. Mesmo com a lei que determina o uso da Libras, a população surda ainda enfrenta muitas dificuldades para acessar serviços básicos do dia a dia em atendimentos fornecidos por empresas, órgãos e entidades, incluindo o serviço de saúde.
Pensando em oferecer soluções práticas para os desafios sociais e preparar os alunos para se tornarem agentes transformadores, o curso de Enfermagem da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis (FAFIPE) mantida pela Fundação Educacional de Penápolis (FUNEPE), oferece no segundo semestre da graduação a disciplina ‘Língua Brasileira de Sinais’ como requisito obrigatório a ser comprido. Segundo a coordenadora do curso, Sabrina Sakamoto, um dos objetivos desta disciplina é colocar o estudante em contato prático com a Libras por meio do vocabulário do seu campo de atuação.
Através das aulas ministradas pela professora Julia Gomes Heradão, os alunos obtiveram o aprendizado através de estudos teóricos e exercícios práticos, resultando um material muito rico, gravado e registrado pelos estudantes. No total foram produzidos 10 vídeos de diálogos em Libras simulando situações de atendimento entre o profissional de enfermagem e o paciente surdo. Acesse abaixo e confira um dos vídeos preparados pela turma de alunos do 2º semestre de Enfermagem da FAFIPE/FUNEPE.