Boas ideias quando bem executadas
tem o poder de transformar a realidade de toda a sociedade. E quanto mais cedo
o incentivo às práticas inovadoras e criativas, mais os jovens podem contribuir
com o desenvolvimento social. Pensando nessa proposta, a Fundação Educacional
de Penápolis - FUNEPE, mantenedora da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
- FAFIPE, abriu as portas para receber o projeto Ideathon, promovido pela
equipe Voti Valley, que busca incentivar práticas empreendedoras para solução
de problemas cotidianos. Essa edição contou com a participação dos alunos de
turmas dos três anos do Ensino Médio da escola estadual Yone Dias de Aguiar. A
ação, que possui caráter multidisciplinar, possibilitou à turma uma vivência
inclusiva, dinâmica com propostas de novas ideias e práticas transformadoras.
Segundo a coordenadora do Núcleo
de Empreendedorismo do curso de Administração da FAFIPE/FUNEPE, a professora
Mª. Juliene Leoni, o Ideathon contou com a participação voluntária dos
estudantes. “Quando surgiu a oportunidade de realizarmos o evento e receber
alunos em nossa instituição, pensamos em contar com a livre e espontânea
vontade da turma interessada. Essa decisão foi fundamental para atrairmos os
alunos que realmente se importam com o assunto”, comenta Juliene, que também é
integrante da comunidade Voti Valley. No total, foram 40 estudantes
participantes da escola Yone, acompanhados da coordenadora de gestão
pedagógica, Franciana Nalon Marques e da professora Maria Leila dos Santos Bis.
O evento, que aconteceu na última
quinta-feira, 23, no Campus I da FUNEPE, contou com duas fases, a primeira: a
apresentação da proposta pelos coordenadores do projeto, e a partir do prazo
determinado, a idealização e preparação do material no laboratório de
informática. Após pausa para o lanche, os grupos formados se reuniram para
apresentar os projetos definidos. O Ideathon contou com a presença de três
empreendedores locais convidados para compor a banca de avaliação, sendo eles
Seiti Moraes Sakumoto (coordenador de processos na Cielo), Daniel Alves e Silva
(Seven Steel Energia Solar) e Alberto Nunes Bertelli (Telicon Tecnologias).
Além da percepção e experiências compartilhadas com os grupos, os empresários
puderam também contribuir com acréscimo de ideias para os projetos
apresentados.
A equipe Voti Valley composta por
Cleide Henrique, Dreyf Assis Gonçalves, Marcio Catarin e o representante da
prefeitura de Penápolis, Claudio de Souza dos Santos foram os responsáveis pela entrega da
premiação para os grupos que conquistaram as três melhores posições. A ideia
inovadora que ganhou o primeiro lugar apresentou o projeto de música na escola,
pensado pelos alunos Rafael Luz Baldacini, Murilo da Silva Oliveira, Walison da
Silva Dias, Cleiton de Souza Costa e Murilo Carboni. Os três grupos ganhadores
receberam as medalhas Ideathon e a turma que conquistou o posto mais alto do
ranking levou cada um o copo térmico Stanley para casa.
DESENVOLVIMENTO
“Projetos como esse se tornam um
norte de parcerias para a nossa instituição. Quanto mais conectados com os
jovens e com práticas empreendedoras e criativas, mais fortalecemos o nosso
propósito de ensino, pesquisa e desenvolvimento do nosso público”, relata o
diretor do Centro de Ciências Exatas, Tecnologia e Negócios, professor Me.
Marcelo Martelo. Para ele, abrir as portas da FUNEPE em eventos como este cria
uma grande rede de apoio que beneficia todos os envolvidos.
De acordo com a professora
Juliene, o Núcleo de Empreendedorismo da FAFIPE/FUNEPE inicia essa jornada com
muito entusiasmo. “Consideramos esse Ideathon como um projeto piloto.
Aprendemos com ele e agora vamos alinhar para que outras edições aconteçam com
mais frequência e abrangência, abrindo portas para escolas da região também”.
Ela afirma que para esse encontro o objetivo foi alcançado com sucesso.
“Buscamos estimular a liberdade criativa dos alunos, bem como o poder de
inovação e a resolução de problemas. Assim, eles entenderam que a partir de
iniciativas capazes realizar práticas mais eficientes tem o poder de melhorar a
vida das pessoas nas escolas e da comunidade como um todo”, finaliza a
professora.