O Dia do
Bibliotecário é celebrado no dia 12 de março. A data é uma homenagem ao dia do nascimento do pernambucano Manuel Bastos Tigre (1882 – 1957), escritor, poeta, publicitário, jornalista, humorista. Tigre é considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil. O registro da data foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 1980, e é validada em todo o território nacional.
Em um bate-papo esclarecedor sobre a profissão, a bibliotecária da FAFIPE, Suely Pereira, conta sobre a evolução da carreira. Formada pela Universidade de
São Paulo – USP, a profissional atua na instituição desde 2012.
Nas próximas linhas você
confere uma série de informações preciosas sobre a rotina de um bibliotecário e
como essa figura pode contribuir em diversas outras áreas e
empresas.
Suely, quando foi que
você se interessou em seguir carreira de bibliotecária?
Gostava da área
e decidi conhecer o curso. A partir do 2º ano, cheguei a pensar em trancar a
matrícula, daí resolvi conhecer a profissão na prática e decidi fazer dois
estágios: um remunerado e um sem remuneração, resolvendo portanto, terminar o
curso. E quando vi já estava apaixonada pela formação.
Como você vê a
evolução da profissão?
O papel do bibliotecário na sociedade evolui à medida que vão
surgindo novas tecnologias de informação e comunicação, com novas ferramentas
de controle, organização e disseminação da informação.
Como lidar com as
facilidades do mundo digital e a tradição dos livros físicos? O que você
prefere?
O mundo
digital trouxe infinitas facilidades, a internet nos aproximou do resto do
mundo, colocando à nossa disposição uma imensa quantidade de conhecimento e
informação, porém, o livro físico não acaba porque ele é um recurso cooperador,
um parceiro do mundo digital, em que precisa do outro. E eu posso falar sem
receio que gosto das duas versões.
Essa profissão não é
tão visada atualmente, o que você diria para os jovens que pensam na profissão
de bibliotecário mas tem dúvidas quanto à rotina?
Além das bibliotecas, o bibliotecário pode atuar em centros de
documentação empresarial, jurídica, grandes livrarias, editoras, e também atuar
na biblioterapia como uso social da informação, que consiste em conhecer o
hábito de leitura do seu paciente. O bibliotecário é umas das profissões autorizadas legalmente
para atuar como perito grafologista e/ou grafólogo (especialista em decifrar a
escrita manual) dando suporte técnico e jurídico nas demandas de heranças,
divisão de bens, falsificações, fraudes, golpes, etc.
Confira o áudio do Bate-papo na íntegra em nosso youtube.